quinta-feira, 3 de setembro de 2009


Beco do Pinto e do Colégio

O Beco do Pinto, conhecido também como Beco do Colégio, era uma passagem utilizada na São Paulo colonial para o trânsito de pessoas e animais, que ligava a antiga rua do Carmo à várzea do rio Tamanduateí. Localiza-se na rua Roberto Simonsen, entre a Casa no 1 e o Solar da Marquesa de Santos (antiga Casa no 3), constituindo um significativo conjunto arquitetônico.
O nome do Beco relaciona-se a um dos antigos proprietários da Casa no 3, o Brigadeiro José Joaquim Pinto de Morais Leme, que entrou em desavenças com seus vizinhos e a Municipalidade, em 1821, por ter fechado o acesso ao Beco. Em 1826, a passagem foi reaberta e recebeu da Câmara o nome oficial de Beco do Colégio. No ano de 1834, a Marquesa de Santos, ao comprar a Casa no 3 de um dos herdeiros do Brigadeiro Pinto, conseguiu da Câmara o fechamento da passagem. Reduzido a depósito de lixo, após a abertura da ladeira do Carmo em 1912, atual Av. Rangel Pestana, o Beco ficou fechado por várias décadas.
O Beco do Pinto foi aberto em 1992, quando passou a fazer parte do circuito cultural da cidade de São Paulo, incluindo várias atividades como shows, exposições e feiras diversas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário