sábado, 5 de setembro de 2009

Vale do Anhangabaú


O nome Anhangabaú é indígena e significa, em tupi, rio ou água do mau espírito. A história mais provável é que tenha sido batizado assim por conta de algum malefício feito pelos bandeirantes aos índios nas imediações desse rio, que hoje passa sob o asfalto no vale.

Já no século XVII, as pessoas usavam a água do rio para lavar roupas e objetos e até mesmo tomar banho. Até o ano 1822 a região era apenas uma chácara de propriedade do Barão de Itapetininga, onde os moradores vendiam chá e agrião. Para chegar ao outro lado do morro era preciso atravessar a Ponte de Lorena, que em 1855 se transformou na Rua Formosa.

A urbanização só veio a partir do projeto de construção do Viaduto do Chá, em 1877, que resultou na desapropriação das chácaras que ficavam ali. Depois de um período de descaso, o lugar foi jardinado, o rio, canalizado, e, em 1910, tornou-se o Parque do Anhangabaú, dividindo a nova São Paulo da velha. A primeira grande reforma do espaço foi nos anos 40 com a criação das ligações subterrâneas às Praças Ramos de Azevedo e Patriarca - hoje conhecida como Galeria Prestes Maia.

http://www.vivaocentro.org.br/bancodados/centrosp/historia.htm

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